quinta-feira, 22 de março de 2018

Estamos em vinil!

É com muito orgulho que recebemos nosso primeiro registro em vinil, com a participação de 2 trabalhos gravados com a gente, Lord Baal e Ímpios, na coletânea “Tributo ao Mausoleum”.  Sou da geração que cresceu comprando vinil, então ter na minha coleção um disco o qual fui responsável pela sonoridade de 2 faixas, além de muita alegria, me dá mais força pra continuar fazendo o que gosto, mesmo sem apoio. Continuem dizendo que não posso, que só me dá mais forças pra fazer. Obrigado aos amigos da Lord Baal e Ímpios pela confiança, preferência e por essa oportunidade. Viva a música sincera, independente e analógica!

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

É nisso que eu acredito.

Música é arte? é comércio? status? Afinal, o que diferencia uma característica de outra? Pergunte-se antes de escolher onde você quer gravar. Sua música TÊM que ter um propósito definido antes da escolha do estúdio. É essencial que o lugar onde você for gravar saiba entender onde você quer chegar e esteja disposto a lutar por esse resultado. Não adianta nada os equipamentos, a infraestrutura ou o "know how" do profissional do estúdio, se não estiver em sintonia com a proposta da banda. 

Não tenho preconceito com estilos musicais, mas meu único objetivo como produtor e estúdio, é buscar a música sincera, própria e autêntica, não importa o estilo. 

Entendo perfeitamente e inclusive, apoio que busca sempre o melhor pra seu trabalho, mas fico com pena de ver quanta gente se ilude, pagando valores exorbitantes para as condições do artista, apenas para ter fotos bonitas no encarte enquanto o som não parece realmente ter adquirido nenhuma característica especial, quando não acontece de perder. E isso nem é culpa dos estúdios, é somente questão de direcionamento, não adianta tentar gravar rock and roll utilizando apenas um computador cheio de plugins e simuladores que a única coisa que você vai conseguir é uma simulação, tipo aqueles jingles de publicidade que são versões de músicas famosas.

Quando chega algum cliente com uma intenção diferente da que me proponho, sou o primeiro a sugerir outros lugares, pois existem estúdios muito bons na cidade, e que não estão tão presos a essa minha ideologia de música/verdade e podem atender bem melhor as necessidades desses clientes.

O Lá em Casa, não é, definitivamente, um estúdio padrão, é uma casa/estúdio, onde se senta, conversa, ri, e brinca de fazer som.
É um lugar onde o valor cobrado é pra se manter, quase sem fins lucrativos. O que me permite experimentar, demorar, refazer, até atingir aquela sonoridade realmente necessária, a tão buscada vibe, para a música ser ouvida como ela deve, e principalmente, para o artista ter orgulho do seu trabalho quando ouvir o resultado.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Whole Lotta Rock


Quando concluímos as gravações do Fuzzled Mind, propus a banda Diablo Angel, uma experiência: Gravar uma faixa "ao vivo" no estúdio. A intenção era unicamente experimentar, já que agora eu tinha a banda, o equipamento e conhecimento suficiente pra dar esse novo passo.
Microfonei a bateria apenas com 4 microfones, 1 canal pra voz, 1 pra guitarra e 2 pra guitarra base e baixo (Kira, a vocalista, usa um pedal que "clona" o sinal da guitarra dela e oitava, emulando um baixo). A galera sentou a mão e me convidaram para gravar o solo (único overdub) que tentei manter o clima, de ao vivo, usando a guitarra de Tárcio e improvisando (mal inclusive).
Passaram-se 1 ano até que eu resolvesse levar o experimento a diante e mixar, e já que a brincadeira era fazer com a cara mais ao vivo possível, resolvi mixar usando apenas o que eu tinha em mãos, em termos de equipamento analógico, salvo apenas na voz, pois não havia periféricos o suficiente pra tratar a voz totalmente "fora" então usei um plugin de compressão e EQ. O resultado é esse que vocês podem conferir abaixo. Sendo suspeito pra falar, me impressionei com o que conseguimos e nesse experimento confirmei a teoria de que rock and roll, gravado como deve ser gravado soa muito mais rock and roll.


quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Novidades!

4 projetos em andamento. Provavelmente 4 cds que saem até o final do ano. Com isso, em 2016 vem grandes novidades. Muito rock, pra todos os estilos. Aguardem! 

segunda-feira, 22 de junho de 2015

TEM QUE TER BASE!

Há quase 3 anos concluí esse curso e ainda consulto suas apostilas, e foi apenas o segundo que fiz. Nele percebi que produção musical requer bem mais que experiência, aprendi muito mais em 6 meses de curso, do que nos 12 anos de banda, gravações em casa e pesquisa. Produção musical, em primeiro lugar é estudo, muito estudo, depois praticar o que se aprende, experimentar com embasamento... Revistas especializadas são um passa tempo, não ensinam nada de verdade. Quer produzir? Estude! Ter bom ouvido, bom gosto, paciência são importantes, mas você será sempre um amador se não tiver a estrutura, a teoria pra basear sua prática. Antes de chutar uma teoria e querer fazer diferente, você tem que dominá-la, senão é apenas um maluco querendo pagar de produtor.

sábado, 13 de junho de 2015

Mais 2 trabalhos detonando na cena!














Miasfier e Viatura, dois trabalhos que feitos com uma instiga que se refletiu no resultado. O Miasfier é um death metal clássico, pra quem curte a raiz do estilo dos anos 80/90. O Viatura tem um som bem próprio, a base metaleira com pegadas de rap e temática engajada. Quem quiser conferir, ambos os CD`s estão à venda no Rock in Bar. E logo mais, disponibilizadas algumas faixas por aqui.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Lançando o cd da banda de Black Metal, Lord Baal.

Trabalhar nesse cd foi uma experiência muito interessante, pois é um estilo com características bem particulares. Apesar de todo estilo de rock ter sua sonoridade própria já estabelecida, muitos estilos aceitam uma certa liberdade com relação a timbres e mixagem, como por exemplo, um disco de thrash com sonoridade death... Já o black metal tem restrições um pouco maiores, com algumas características que chegam a ficar fora dos padrões de todos os estilos musicais, como por exemplo o nível de reverb na voz bem mais presente até do que em muito pop dos anos 80.  Então, o resultado final pode causar estranheza a uma audiência não familiarizada com o estilo, o que tornou trabalhar nesse disco uma tarefa interessante de pesquisa dentro desse universo musical.
Quem quiser conferir um pouco mais sobre o assunto, pode ouvir a faixa disponível na sessão "audios" e comparar com, por exemplo, a faixa da Psych Acid (Thrash Metal) , da mesma sessão.

Apesar do preço bem acessível, só pode ser comprado, por enquanto, direto com os integrantes da banda. A solução encontrada para a produção do encarte é muito interessante pra quem precisa de um orçamento mais econômico.